
O Bitcoin voltou a cair abaixo dos US$ 100 mil pela segunda vez nesta semana, despertando a atenção dos investidores quanto ao desempenho da moeda no fechamento do ano.
Após a recente liquidação, o ativo segue em movimento lateral, enquanto o mercado busca entender até onde vai a atual pressão vendedora — e se ainda há espaço para uma recuperação nas próximas semanas.
O enfraquecimento do Bitcoin é impulsionado por um cenário macroeconômico desafiador. A retomada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que voltou a dominar os noticiários, tem reduzido o apetite por risco nos mercados globais.
Analistas também apontam a paralisação do governo norte-americano como outro fator de preocupação, que diminui a liquidez e torna o mercado de criptomoedas mais suscetível a correções.
Apesar disso, o sentimento geral não é totalmente negativo. Muitos especialistas ainda acreditam que o BTC pode encerrar o quarto trimestre em alta. Para que isso aconteça, seria necessário um avanço de pelo menos 10%, levando o preço de volta à faixa dos US$ 114 mil — nível que garantiria um fechamento positivo no período.
Essa recuperação, contudo, dependeria de fatores externos mais favoráveis, como cortes de juros pelo Federal Reserve, enfraquecimento do dólar e um retorno mais consistente do interesse institucional.
Nesse contexto, a acumulação de posições de longo prazo e o fluxo nos ETFs continuam sendo métricas essenciais. Até o momento, esses indicadores apontam que o interesse estrutural pelo Bitcoin segue firme.
Nas últimas 24 horas, o valor total de mercado das criptomoedas registrou alta de 3,79%, atingindo US$ 3,47 trilhões.
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