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Polícia Civil de SP prende dupla de estelionatários que aplicava golpes em idosos

Suspeitos se passavam por agentes do INSS; homem foi preso no litoral e mulher na zona leste de São Paulo

Redação
Por: Redação Fonte: Secom SP
02/12/2025 às 21h27
Polícia Civil de SP prende dupla de estelionatários que aplicava golpes em idosos
O caso foi registrado como organização criminosa e estelionato. Foto: Governo de SP

A Polícia Civil do 2° Distrito Policial de Praia Grande deflagrou nesta terça-feira (2) a segunda fase de uma operação para prender integrantes de uma quadrilha especializada em aplicar golpes em idosos, que se passavam por agentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para realizar supostas “provas de vida”. Com os dados coletados, os suspeitos contratavam empréstimos consignados fraudulentos, causando prejuízos aos beneficiários.

Em cumprimento aos mandados de prisão e de busca, um homem foi preso em Peruíbe e uma mulher na zona leste de São Paulo. A ação contou com apoio de agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

As investigações tiveram início após diversos boletins de ocorrência relatando que idosos estavam sendo enganados por suspeitos que se apresentavam falsamente como servidores do INSS, utilizando crachás e camisetas padronizadas. A partir disso, os investigadores iniciaram o cruzamento de informações, análise de imagens, comparação de depoimentos e consultas aos sistemas policiais.

Com isso, foi possível identificar um padrão: os suspeitos sempre chegavam uniformizados, alegando necessidade de realizar “prova de vida” ou “atualização cadastral”, recolhiam documentos, fotografavam cartões bancários e induziam as vítimas a assinar papéis. Logo depois, empréstimos eram contratados de forma fraudulenta, gerando grandes prejuízos aos aposentados.

A dupla se dividia nas funções. Um era responsável por tirar fotos, recolher documentos e manter vigilância externa. Já o líder do bando, que havia sido preso durante a primeira fase da operação, era quem fazia o contato com as vítimas, se passando por funcionário público.

Os criminosos foram identificados pelas vítimas como autores dos crimes. O caso foi registrado como organização criminosa e estelionato. As investigações prosseguem para identificar e prender outros envolvidos no esquema criminoso.

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